terça-feira, 14 de junho de 2011

Foi dada a largada Pt. 2

A noite seguiu com a Tufi Duek e Eduardo Pombal, que trouxeram um étnico gráfico e desconstruído para as salas da Bienal do Ibirapuera. Seu ponto de partida foram as cestarias xamãs e indígenas, principalmente das tribos brasileiras do Xingu.

As formas mais usadas foram vestidos, as tangas com decotes nas costas e leggins. As estampas digitais foram réplicas fiéis decestas indígenas. Vale a penas observar o grande número de detalhes que são usados durante o desfile inteiro como, por exemplo, dos microbabados que misturam fibras naturais com látex inspirado na construção de ocas. “Não queríamos um desfile com ênfase étnica então fu iescolhendo saídas mais gráficas, geométricas...”, comenta o estilista.

As índias de Pombal veem  em todas as etnias, de loiras à negras e, para ressaltar os melhores traços  de cada raça, foram apresentadas dois makes distintos. Para as loiras enfatizando as pinturas nos olhos, e para as morenas os lábios bem vermelhos.


Com um apelo simples, sem fugir do estilo pessoal de Pombal, amarca conseguiu mostrar de forma elegante e minimalista e, melhor ainda,distante do literal a mistura enorme de cores dos indígenas brasileiros.

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