O consagrado fotógrafo de moda Irving Penn faleceu na manhã de quarta feira, dia 7, em Manhattan.Penn saiu da Filadélfia com a ajuda de um de seus antigos professores de faculdade e diretor de arte da Harper’s Bazzar, Alexey Brodovitch e durante anos o distinto senhor Penn aprimorou seu olhar. Mas foi com o diretor de arte da revista Vogue, Alexander Liberman, que criou sua carreira de sucesso.No livro “Passage: Irving Penn”, coletânea lançado em 91 com as melhores fotos do fotógrafo, Liberman definiu Penn como “Um jovem americano sem os maneirismos ou cultura européia”, ele não poupa os elogios para seu amigo; “Eu fiquei pasmo com seu foco e curiosidade, uma clareza nas propostas e liberdade nas decisões”. Liberman, também conta qual foi o diferencial de Penn para os outros fotógrafos “Foram os instintos americanos que o faziam ir atrás do essencial”. O estilo minimalista de Penn apareceu 150 vezes nas capas da Vogue.
Durante a Segunda Guerra o fotógrafo se filiou ao American Fields Service e dirigiu uma ambulância pela Itália, período em que aproveitou a oportunidade para espionar um de seus artistas favoritos, Giorgio Chirico. De acordo com o Sr. Penn sua reação ao encontrar seu herói foi “correr e abraçá-lo”.
Irving conheceu sua esposa, Lisa Fonssagrives enquanto a fotografava na imagem que ficou conhecida como “As vinte modelos mais fotografadas do período”, em seguida ela virou uma de suas maiores musas. Quando ela morreu em 92, seu marido ficou devastado, e quem o apoiou foi sua afilhada Mia Fonssagrives Solow.
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